Dom
Quixote e Sancho Pança Saindo para Suas Aventuras (1956), de
Cândido Portinari
ou segui-lo como escudeiro?
De nós dois, quem o louco verdadeiro?
O que, acordado, sonha doidamente?
O que, mesmo vendado,
vê o real e segue o sonho
de um doido pelas bruxas embruxado?
Eis-me, talvez, o único maluco,
e me sabendo tal, sem grão de siso,
sou – que doideira – um louco de juízo.
Carlos Drummond de Andrade, em As impurezas do branco
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