quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Janela sobre uma mulher - 3

Ninguém conseguirá matar aquele tempo, ninguém vai conseguir jamais: nem nós. Digo: enquanto você existir, onde quer que esteja, ou enquanto eu existir.
Diz o almanaque que aquele tempo, aquele pequeno tempo, já não existe; mas nesta noite meu corpo nu está transpirando você.
Eduardo Galeano, in Mulheres

Nenhum comentário:

Postar um comentário