A
vida não é de festa
Para o povo do sertão
Mas até quem
não tem empresta
Dá a mão
A vida é mais dolorida
Pra
esse povo sofredor
Mesmo assim só se vê perdida
De
amor
Até o lar onde falta o pão
Tem lá seus dias de
alegria
Ao abrigar uma novena
Pra fazer oração
A fé
do povo é o que há de seu
Sem ela tudo vai ser pior
Nem
roça, nem gado
Existem sem Deus
Mas quando é dia de
festa
Todo povo do sertão
Dança para aparar as arestas
Do
coração
As moças já tão bonitas
Ficam lindas como
quê
E o homem nem acredita
No que vê
Vestindo igreja
e palácio
Coroa e catedral
Para o reisado se
dançar
Chegança e pastoril
Se dança pelo Natal
Dia
de reis é o final
Coco de roda e toré
Orgulho da
região
Que agradava a Lampião
Guerreiro e
maracatu
Quadrilha e bumba-meu-boi
E só saudade
Depois.
"Saco Mucho" continua valorizando este estimado blog. Parabéns pela postagem 'Vida Nordestina' Me fez lembrar um pouco do meu passado lá em Caicó RN. Tempos bons!!!
ResponderExcluirObrigado, Lucio Lucena. E Feliz Ano Novo, com Paz e Saúde para você e sua família.
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