Eu
cometi pecados,
por
palavras, por atos, omissões.
Deles
confesso a Deus,
à
Virgem Maria, aos santos,
a
São Miguel Arcanjo
e
a vós irmãos.
A
tão criticável tristeza
e
seu divisível ser
pelejam
por abotoar em mim
seu
colar de desespero.
Mas
eu peço perdão:
a
Deus e a vós, irmãos.
O
meu peito está nu como quando nasci;
em
panos de alegria me enrolou minha mãe,
beijou
minha carne estragável,
em
minha boca mentirosa espremeu seu leite,
por
isso sobrevivi.
Agora
vós, irmãos, perdoai-me,
por
minha mãe que se foi.
Por
Deus que não vejo, perdoai-me.
Adélia
Prado
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