Meio
dia,
um
dia e meio,
meio
dia, meio noite,
metade
deste poema
não
sai na fotografia,
metade,
metade foi-se.
Mas
eis que a terça metade,
aquela
que é menos dose
de
matemática verdade
do
que soco, tiro, ou coice,
vai
e vem como coisa
de
ou, de nem, ou de quase.
Como
se a gente tivesse
metades
que não combinam,
três
partes, destempestades,
três
vezes ou vezes três,
como
se quase, existindo,
só
nos faltasse o talvez.
Paulo
Leminski
Nenhum comentário:
Postar um comentário