“[...] O que me interessa é o homem, e
homem daquela região aspérrima. Julgo que é a primeira vez que esse sertanejo
aparece em literatura. [...] Procurei auscultar a alma do ser rude e quase
primitivo que mora na zona mais recuada do sertão, observar a reação desse
espírito bronco ante o mundo exterior, isto é, a hostilidade do meio físico e
da injustiça humana. Por pouco que o selvagem pense – e os meus personagens são
quase selvagens – o que ele pensa merece anotação.”
Graciliano
Ramos
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