domingo, 27 de dezembro de 2015

Para o ser-tempo

Uma vez, um velho Buda falou:
Para o ser-tempo, parado no cume da montanha mais alta,
Para o ser-tempo, nadando no leito mais fundo do mar,
Para o ser-tempo, um demônio com três cabeças e oito braços,
Para o ser-tempo, os cinco metros de ouro do corpo de um Buda,
Para o ser-tempo, o bastão de um monge ou o espanta-moscas de um mestre,
Para o ser-tempo, um pilar ou um farol,
Para o ser-tempo, qualquer José ou Maria,
Para o ser-tempo, a terra inteira e o céu infinito.
Dōgen Zenji

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