A volição do meu vizinho é, para a minha, tão indiferente quanto o seu pobre sopro vital e a sua carne. Embora tenhamos sido feitos para o bem um do outro, nossas faculdades hegemônicas detêm seus próprios encargos. Do contrário, a crueldade do meu vizinho seria minha e a minha infelicidade dependeria de outrem—o que deus não quis.
Marco Aurélio, em Meditações
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