Dor,
dor de minha alma, é madrugada
E
aportam-me lembranças de quem amo.
E
dobram sonhos na mal-estrelada
Memória
arfante donde alguém que chamo
Para
outros braços cardiais me nega
Restos
de rosa entre lençóis de olvido.
Ao
longe ladra um coração na cega
Noite
ambulante. E escuto-te o mugido,
Oh
vento que meu cérebro aleitaste,
Tempo
que meu destino ruminaste.
Amor,
amor, enquanto luzes, puro,
Dormido
e claro, eu velo em vasto escuro,
Ouvindo
as asas roucas de outro dia
Cantar
sem despertar minha alegria.
Mário
Faustino
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