sábado, 23 de dezembro de 2017

De poeta e louco

Minha mão não obedece ao comando
e sai rabiscando pelas páginas em branco.
Tento manter as linhas,
respeitar as margens,
guardar espaços.
As bobagens que eu faço,
essa mão assina, como se fossem minhas.
Flora Figueiredo

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