sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Quatro mundos da criação

Atsilut: Mundo da Emanação
1. Tem-se uma ideia geral, ainda indefinida. A ideia está o mais perto possível da fonte de criação. A fonte pode ser o Grande Arquiteto, o Inconsciente, a Musa, a Paixão.

Beriá: Mundo da Criação
2. Já se tem uma ideia definida do que se fará. Nesse momento, o desejo vira palavra. Aqui entra a vontade, o querer fazer. É o momento de se apanhar um papel e uma caneta, ou o teclado de um computador, e deixar as palavras fluírem, sem censura, sem policiamento.

Yetsirá: Mundo da Formação
3. Momento de se fazer um plano ou um desenho arquitético daquilo que se pretende. O projeto começa a se consolidar, a se sedimentar. Consegue-se ver o vir-a-ser. A imagem mental começa a se tornar realidade objetual.

Assiyá: Mundo da Ação
4. Nesse momento, começa a construção em si. Aqui, o fazer se retroalimenta. Quanto mais se investir energia libidinal nessa fase sobre o objeto, mais ele brilhará depois. É o estágio final do processo criador. Obs.: entre cada um dos mundos, há graus infinitos. Cada pessoa demora-se mais ou menos em cada um deles.
Charles Kiefer, in Para ser escritor

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