A
lua foi ao cinema,
passava
um filme engraçado,
a
história de uma estrela
que
não tinha namorado.
Não
tinha porque era apenas
uma
estrela bem pequena,
dessas
que, quando apagam,
ninguém
vai dizer, que pena!
Era
uma estrela sozinha,
ninguém
olhava pra ela,
e
toda a luz que ela tinha
cabia
numa janela.
A
lua ficou tão triste
com
aquela história de amor,
que
até hoje a lua insiste:
— Amanheça,
por favor!
Paulo Leminski, in Toda Poesia
Nenhum comentário:
Postar um comentário