“Há
um limite a partir do qual a força visual do olho humano deixa de
ser capaz de identificar o mau instinto tornado demasiado sutil para
os seus fracos recursos; é aí que o homem faz começar o reino do
bem; e a sensação de ter penetrado nesse reino desperta
sincronicamente nele todos os instintos, os sentimentos de segurança,
de bem-estar, e de benevolência, que o mal limitava e ameaçava. Por
consequência: quanto mais o olhar é fraco, maior é o domínio do
bem! Daí a eterna alegria do povo e das crianças! Daí o abatimento
dos grandes pensadores, e o humor negro que é o seu, humor parente
da má consciência.”
Friedrich
Nietzsche, in A
Gaia Ciência
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