sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Nietzsche e as crianças

Por oposição ao propósito da máquina educacional de transformar crianças em adultos, Nietzsche sugeria o oposto e dizia que “a maturidade de um homem é encontrar de novo a seriedade que se tinha quando criança, brincando”.
Desanimado com a estupidez dos adultos, ele escreveu: “Gosto de me assentar aqui onde as crianças brincam, ao lado da parede em ruínas, entre os espinhos e as papoulas vermelhas. Para as crianças, eu sou ainda um sábio, e também para os espinhos e as papoulas vermelhas”. Os adultos não o entendiam porque ele escrevia como criança.
Rubem Alves, in Do universo à jabuticaba

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