“Eu
acho que é sempre importante fazer perguntas fundamentais, mas quando fazemos
uma pergunta fundamental, a maioria de nós está a procurar uma resposta, e
desta forma a resposta será invariavelmente superficial, porque não existe
resposta ‘sim ou não’ para a vida. A vida é um movimento, um movimento sem fim,
e para investigar esta coisa extraordinária chamada vida, com todos os seus
aspectos inumeráveis, devemos colocar perguntas fundamentais e nunca ficar
satisfeito com as respostas, por mais satisfatórias que estas possam parecer,
porque no momento em que obtiver uma resposta, a mente chega a uma conclusão, e
uma conclusão não é vida – é meramente um estado estático. Assim o que é
importante é fazer as perguntas fundamentais mas nunca ficar satisfeito com as
respostas, por mais inteligentes e por mais lógicas que sejam, porque a verdade
da questão reside para além da conclusão, para além da resposta, para além da
expressão verbal. A mente que coloca uma questão e fica satisfeita com uma mera
explicação, uma expressão verbal, permanece superficial. Apenas a mente que
coloca uma questão fundamental e que é capaz de perseguir essa questão até ao
fim – apenas uma mente desse tipo é que pode descobrir o que é a verdade.”
Jiddu Krishnamurti
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