Onde quer que eu vá
Levo em mim o meu
passado
E um tanto quanto do
meu fim
Todos os instantes
que vivi
Estão aqui
Os que me lembro
E os que esqueci
Carrego minha morte
E o que da sorte eu
fiz
O corte e também a
cicatriz
Mas sigo meu destino
Num yellow submarino
Acendo a luz
Que me conduz
E os deuses me
convidam
Para dançar
No meio fio
Entre o que tenho
E o que tenho que
perder
Pois se sou só, eu só
Flutuando no vazio
Vou dando voz ao ar
que eu receber
Pra ficar comigo
Corro, salto me
equilibro
Entre minha neta e
minha avó
Fico firme, sigo
adiante
Ante o perigo
Vejo o que me aflige
virar pó
Às vezes, acredito em
mim
Às vezes, não
acredito
Também não sei se
devo duvidar
Mas sigo meu destino
Num yellow submarino
Acendo a luz
Que me conduz
E os deuses me
convidam
Para dançar
No meio fio
Entre o que tenho
E o que tenho que
perder
Pois se sou só, eu só
Flutuando no vazio
Vou dando voz ao ar que receber
Composição: Arnaldo Antunes e Roberto de Carvalho
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