Fazer um poema
não é dizer coisas profundas.
É ver as coisas como as coisas não são.
Fazer um poema não é viajar no espelho.
É ir à procura do rosto do homem
perdido na escuridão.
É descer às raízes do sangue e do mito.
Fazer um poema é estar em conflito
com os dedos da mão.
Francisco Carvalho, poeta cearense de Russas
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