Tenho
morrido muitas vezes.
Depois,
respiro fundo,
lavo
o rosto, sigo em frente.
Não
é fácil morrer,
difícil
é renascer,
fingir-se
de sol,
cegar
a lua,
beber
o mar.
Detestável
seria ter a covardia
dos
que me mataram.
Eu
sigo renascendo,
eles
seguem covardes.
Pedro Munhoz, em Poemais e Outras Canções Urgentes
Nenhum comentário:
Postar um comentário