Oh!
aquele menininho que dizia
“Fessora,
eu posso ir lá fora?”
Mas
apenas ficava um momento
Bebendo
o vento azul…
Agora
não preciso pedir licença a ninguém.
Mesmo
porque não existe paisagem lá fora:
Somente
cimento.
O
vento não mais me fareja a face como um cão amigo…
Mas
o azul irreversível persiste em meus olhos.
Mário Quintana, em Antologia Poética
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