♦ Chato
é o cara que conta tudo tintim por tintim e depois entra em
detalhes.
♦ Chato
é o sujeito que tem um uísque numa mão e nossa lapela na outra.
♦ É
melhor um patife do que um chato, porque ninguém consegue ser patife
vinte e quatro horas por dia.
♦ Quando
um chato vai embora, que presença de espírito!
♦ “Rapaz,
não te conto nada!”, como diz o chato que vai falar meia hora.
♦ Chato
é o sujeito que, assim que é apresentado, começa a fazer o
comercial de si mesmo.
♦ Chato
é uma pessoa que não sabe que “Como vai?” é um cumprimento,
não uma pergunta.
♦ O
verdadeiro chato, / Chato mesmo – sem par, / É o que vive chateado
/ Sem ninguém o chatear!
♦ Quando
um chato vai embora vira assunto.
♦ Chato
é o indivíduo que teima em permanecer quando seu interesse já
acabou.
Millôr Fernandes, in Millôr definitivo – Uma antologia de a Bíblia do Caos
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