Como
todos os indivíduos profundamente sentimentais, acontece que tenho
verdadeiro horror ao sentimentalismo verbal.
Daí,
certos toques de “humour” nos meus poemas. Uns toques de
impureza, pois.
E
na verdade te digo que poeta puro, mesmo, “na santidade da sua
nudez”, só mesmo a Cecília Meireles.
A
nossa Cecília que, a 9 do mês de novembro em que escrevo estas
linhas, faz exatamente cinco anos que não morreu.
Mário Quintana, in Caderno H
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