Que perfume, é domingo de manhã. O terraço está varrido. Liga o rádio, então. Almoçar tarde dá pensamentos, ele ri e dá-lhes uma forma. Se bebe água, mas domingo ninguém tem sede. E começa a beber vinho sem a ânsia da sede. Às quatro horas da tarde hastearão a bandeira no pavilhão. (Mas do que ele tem mesmo medo é dessas noites felizes de domingo.)
Clarice Lispector, in Todas as crônicas
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