O
país da cor é líquido e revela-se
na
anilina dos vasos da farmácia.
Basta
olhar, e flutuo sobre o verde
não
verde-mata, o verde-além-do-verde.
E
o azul é uma enseada na redoma.
Quisera
nascer lá, estou nascendo.
Varo
a laguna do ouro do amarelo.
A
cor é o existente; o mais, falácia.
Carlos Drummond de Andrade, in Boi-tempo – Esquecer para lembrar
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