Eu
bordo o labirinto quente das minhas veias.
Repito
as palavras como mantras, nas voltas que a agulha faz.
Por
vezes me furo e não o pano, gosto de levar esse susto.
É
a digital de sangue que deixo ali: minhas lágrimas, cervejas,
rompantes.
Se
me revelo expondo as fraquezas, confusão, raiva.
Não
me constranjo.
Há
muito cansei de
Desculpar-me.
Sou
essa, e aceito não ser querida.
Se
me arrependo de algo,
Digo
aqui e bordarei:
Foi
ter saído de mim,
Para
deixar alguns entrarem.
Fernanda Young
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