Após
13 anos sem apresentar uma exposição inédita, o irreverente
artista britânico Damien Hirst faz um retorno triunfal com a mostra
Treasures from the Wreck of the Unbelievable (tesouros do
naufrágio do inacreditável, em tradução livre), inaugurada neste
mês (09.04) em Veneza, na Itália. Com 189 novas obras, a exposição
ocupa dois museus, um ao lado do outro: o Palazzo Grassi, com seus
5.000 m² no Grande Canal, principal via da cidade, e o Punta della
Dogana, antiga alfândega de Veneza – ambos pertencem a François
Pinault, colecionador de longa data das obras de Hirst e fundador do
grupo Kering, conglomerado que detém grifes como Gucci, Saint
Laurent e Balenciaga.
Conhecido por suas obras de animais como
tubarão, vaca e ovelha mergulhados numa vitrine de formol, Hirst,
aos 51 anos, é um dos nomes mais proeminentes do Young British
Artists e um dos mais sucedidos de sua geração. Em 2008, ele
leiloou todas as obras que tinha em seu ateliê de uma só vez,
faturando R$511,6 milhões. Depois disso, seus preços caíram e,
segundo especialistas, esse episódio marcou o início de seu fim –
que, pelo visto, está longe de acontecer. Com mais de mil
fornecedores de países como África do Sul, Estados Unidos, Alemanha
e Itália, Treasures from the
Wreck of the Unbelievable,
que tem curadoria de Elena Geuna, levou quase quarto meses para ser
montada e apresenta obras avaliadas em US$4 milhões. Algumas chegam
a pesar quatro toneladas – uma das esculturas, a Demon with Bowl,
inspirada no poema Ghost of
Flea, de William Blake, tem
18 metros de altura.
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