Como
estou só: Afago casas tortas,
Falo
com o mar na rua suja…
Nu
e liberto levo o vento
No
ombro de losangos amarelos.
Ser
menino aos trinta anos, que desgraça
Nesta
borda de mar de Botafogo!
Que
vontade de chorar pelos mendigos!
Que
vontade de voltar para a fazenda!
Por
que deixam um menino que é do mato
Amar
o mar com tanta violência?
Manoel
de Barros
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