Místicos
e poetas sabem que o Paraíso está espalhado pelo mundo – mas não
conseguimos vê-lo com os olhos que temos. Somos cegos. O zen-budismo
fala da necessidade de se “abrir o terceiro olho”.
Repentinamente, a gente vê o que não via! Não se trata de ver
coisas extraordinárias, anjos, aparições, espíritos, seres de um
outro mundo. Trata-se de ver este nosso mundo sob uma nova luz.
Rubem
Alves, in Do universo à jabuticaba
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