O
que é que eu faço
com
essa volúpia
que
se arredonda dentro de mim
em
cornucópia
e
destila gotas de mel e de cetim?
Esse
ciclone que revira e arrebata,
entorta
a regra, desintegra e quase mata,
faz
arruaça, depois passa e vai embora!
O
que é que faz um vendaval ensandecido
despejar
flores no meu chão adormecido?
E
agora?
Flora
Figueiredo
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