Não
é por me gavar
mas
eu não tenho esplendor.
Sou
referente pra ferrugem
mais
do que referente pra fulgor.
Trabalho
arduamente para fazer o que é desnecessário.
O
que presta não tem confirmação,
o
que não presta, tem.
Não
serei mais um pobre-diabo que sofre de nobrezas.
Só
as coisas rasteiras me celestam.
Eu
tenho cacoete pra vadio.
As
violetas me imensam.
Manoel
de Barros
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