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[…] Depois de horas de procura da rês
desgarrada, Amaro Silva vislumbra, no meio da paisagem ressequida, a
verdura de um frondoso juazeiro. Sob a sombra reconfortante, o
sertanejo matuta:
- Esta árvore é boa para o ventre da
Terra, e a Terra retribui com generosidade a perpetuação dessa
espécie.
Sorve então um gole da cabaça d’água,
depois despeja um generoso fio do precioso líquido no tronco da
árvore, e fervorosamente persigna-se.
Elilson José Batista, in Alumbramentos - Inéditos e Afins
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