“Por
isso não se deve temer no amor, como na vida habitual, tão-somente
o futuro, mas também o passado, o qual não se realiza para nós
muitas vezes senão depois do futuro, e não falamos apenas do
passado que só se nos revela mais tarde, mas daquele que conservamos
há muito tempo em nós e que de repente aprendemos a ler.”
Marcel
Proust, in Em busca do tempo perdido - vol. 5 - A
Prisioneira
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