“Mas,
na ocasião, me lembrei dum conselho de Zé Bebelo, na Nhanva, um dia
me tinha dado. Que era: que a gente carece de fingir às vezes que
raiva tem, mas raiva mesma nunca se deve de tolerar de ter. Porque,
quando se curte raiva de alguém, é a mesma coisa que se autorizar
que essa própria pessoa passe durante o tempo governando a ideia e o
sentir da gente.”
Fala
de Riobaldo, in
Grande sertão: veredas,
de Guimarães Rosa
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