“Nas duas grandes horas da Vida — a nascer e a
morrer — o homem bebe sozinho o seu cálix. No trajeto entre os dois pólos,
acobardado pela maior consciência da espessura da bruma, arregimenta amigos e
companheiros. Mas a sua unidade é ele. Mesmo que consiga ter à volta a maior
multidão — vai só.
Miguel Torga, in Diário
(1937)
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