“Reconhecer
a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os
aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o
entendimento de tudo - quando o homem se ergue a este píncaro, está livre, como
em todos os píncaros, está só, como em todos os píncaros, está unido ao céu, a
que nunca está unido, como em todos os píncaros.”
Fernando Pessoa, Teoria da Heteronímia
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