“A
gente se encostava no frio, escutava o orvalho, o mato cheio de cheiroso,
estalinho de estrelas, o deduzir dos grilos e a cavalhada a peso. Dava o raiar,
entreluz da aurora, quando o céu branquece. Ao o ar indo ficando cinzento, o
formar daqueles cavaleiros, escorridos, se divisava. E o senhor me desculpe, de
estar retrasando em tantas minudências. Mas até hoje eu represento em meus
olhos aquela hora, tudo tão bom; e, o que é, é saudade.”
Fala de Riobaldo, in Grande sertão: veredas, de Guimarães
Rosa
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