“De
amor não falemos. De que serviria dar nome ao que encerra somente o equívoco?
Somos e não somos sós. E depois ser só não é ser só. Não estamos sós. Temo-nos
um ao outro na distância e na ausência, que são só acidentes e nada de
essencial atingem. Temo-nos no que ficou do fugidio encontro, na ternura
renovada que nos inventamos ou recriamos. Ou na lembrança.”
Roland Barthes, in Fragmentos
de um discurso amoroso
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