sábado, 26 de outubro de 2013

Livre

Livre! Ser livre da matéria escrava,
arrancar os grilh
ões que nos flagelam
e livre penetrar nos Dons que selam
a alma e lhe emprestam toda a et
érea lava.
Livre da humana, da terrestre bava
dos cora
ções daninhos que regelam,
quando os nossos sentidos se rebelam
contra a Inf
âmia bifronte que deprava.
Livre! bem livre para andar mais puro,
mais junto
à Natureza e mais seguro
do seu Amor, de todas as justi
ças.

Livre! para sentir a Natureza,
para gozar, na universal Grandeza,
Fecundas e arcang
élicas preguiças.
Cruz e Souza

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