Um fantasma…
Deixa-me ser o que sou,
O que sempre
fui, um rio que vai fluindo…
Em vão, em
minhas margens cantarão as horas,
Me recamarei de
estrelas como um manto real,
Me bordarei de
nuvens e de asas,
Às vezes virão a
mim as crianças banhar-se…
Um espelho não
guarda as coisas refletidas!
E o meu destino
é seguir… é seguir para o mar,
As imagens
perdendo no caminho…
Deixa-me fluir,
passar, cantar…
Toda a tristeza
dos rios
É
não poder parar!
Mário Quintana
Nenhum comentário:
Postar um comentário