Tinha
a mania de abraçar as árvores, falava com as plantas e tinha ‘mão verde’.
Perdia-se no tempo dos óleos e acrílicos, acreditava em fadas e pintava
bosques encantados.
Contou-me
um dia que um pastor se tinha sentado a ‘ver-lhe” as telas.
Parado,
quieto, o pastor demorou uma eternidade que lhe pareceram segundos.
Sobre os azuis, verdes abstractos disse-lhe:
- Vossemecê pintou a minha aldeia!
Rita
Roquette de Vasconcellos
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