“Quem meditou sobre a liberdade e a
necessidade descobriu por si que estes princípios têm se ser unificados no
Absoluto - a liberdade porque o Absoluto age por potência autónoma
incondicionada, a necessidade porque, justamente por isso, ele só age em
conformidade com as leis do seu ser, com a necessidade interior da sua
essência. Nele não há mais nenhuma vontade, que poderia afastar-se de uma lei,
mas também nenhuma lei mais, que ele não desse a si mesmo apenas por suas ações,
nenhuma lei que, independentemente de suas ações, tivesse realidade. Liberdade
absoluta e necessidade absoluta são idênticas”.
Friedrich
Schelling, in Sobre o Dogmatismo e o Criticismo
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