Tenho à minha frente,
no espaço branco do papel,
todas as palavras do mundo.
Sei que elas estão adormecidas,
à espera de alguém
para fazê-las surgirem.
Devemos agir como um escultor,
a tirar os excessos
do que não seja
as palavras de que precisamos.
Meu lápis fere o papel
e surgem as palavras.
Na majestade desse ato,
brotam as letras em sangue azul.
Elilson José Batista, in Miscelânea Poética.
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