Introducção
O PRIMEIRO dever do homem em sociedade he ser útil aos membros della; e cada um deve, segundo as suas forças Phisicas, ou Moraes, administrar, em beneficio da mesma, os conhecimentos, ou talentos, que a natureza, a arte, ou a educação lhe prestou. O individuo, que abrange o bem geral d’uma sociedade, vem a ser o membro mais distincto della: as luzes, que elle espalha, tiram das trevas, ou da iluzaõ, aquelles, que a ignorancia precipitou no labyrintho da apthia, da inépcia, e do engano. Ninguém mais útil pois do que aquelle que se destina a mostrar, com evidencia, os acontecimentos do presente, e desenvolver as sombras do fucturo. Tal tem sido o trabalho dos redactores das folhas publicas, quanto estes, munidos de uma critica saã, e de uma censura adequada, representam os factos de momento, as reflexoens sobre o passado, e as soldidas conjecturas sobre o futuro.
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