Vozes ciciando nas frinchas... vozes de afogados soluçando nas ondas... vozes noturnas, chamando... pancadas no quarto ao lado, por detrás dos móveis, debaixo da cama... gritos de assassinados ecoando ainda nos corredores malditos... Qual nada! O que mais amedronta é o pranto dos recém-nascidos: aí é que está a verdadeira voz do outro mundo.
Mário Quintana, em Sapato Florido
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