O
amor é velho, velho, velho, velho
E,
menina,
O
amor é trilha
De
lençóis e culpa,
Medo
e maravilha.
O
tempo, a vida, a lida
Andam
pelo chão,
O
amor, aeroplanos.
O
amor zomba dos anos,
O
amor anda nos tangos,
No
rastro dos ciganos,
No
vão dos oceanos.
O
amor é poço
Onde
se despejam
Lixo
e brilhantes:
Orações,
sacrifícios, traições.
Tom Zé, em The Hips of Tradition
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