Os guaraos, que habitam os subúrbios do Paraíso Terrestre, chamam o arco-íris de serpente de colares e de mar de cima o céu. O raio é o resplendor da chuva. O amigo, meu outro coração. A alma, o sol do peito. A coruja, o amo da noite escura. Para dizer “bengala”, dizem neto contínuo; e para dizer “perdoo”, dizem esqueço.
Eduardo Galeano, in Os Nascimentos
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