Te espero desde o acre-mel de marimbondos
da minha juventude.
Desde quando falei, vou ser cruzado,
acompanhar bandeiras,
ser Maria Bonita no bando de Lampião,
Anita ou Joana,
desde as brutalidades da minha fé sem
dúvidas.
Te espero e não me canso, desde, até
agora e para sempre,
amado que virá para pôr sua mão na
minha testa
e inventar com sua boca de verdade
o meu nome para mim.
Adélia Prado
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