segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Supomo-nos livres

Hoje a liberdade é tida como um direito absoluto. Mas não há liberdade absoluta. A liberdade não é sequer um direito. A liberdade é um dever, um dever fortíssimo. A liberdade é o respeito pelo próximo. O Espinoza dizia: nós supomo-nos livres porque ignoramos as forças que impedem os nossos atos. De maneira que há forças que nos são estranhas, não somos nós. Eu sinto-me um joguete, uma marionete. Sou conduzido por forças que ignoro. Eu sinto isso, eu pressinto isso.”
Manoel de Oliveira, cineasta português

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