“Hoje a liberdade é tida como um
direito absoluto. Mas não há liberdade absoluta. A liberdade não é
sequer um direito. A liberdade é um dever, um dever fortíssimo. A
liberdade é o respeito pelo próximo. O Espinoza dizia: nós
supomo-nos livres porque ignoramos as forças que impedem os nossos
atos. De maneira que há forças que nos são estranhas, não somos
nós. Eu sinto-me um joguete, uma marionete. Sou conduzido por forças
que ignoro. Eu sinto isso, eu pressinto isso.”
Manoel de Oliveira, cineasta
português
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