Ao pedir para mim o
teu auxílio,
Meu verso recebia sozinho toda a tua graça;
Mas agora perco o ritmo das palavras,
E minha frágil Musa muda de lugar.
Te dou, amor, teu adorável pretexto
De merecer o suor de uma pena mais valiosa,
Embora de ti teu poeta invente,
Ele rouba de ti, e a ti novamente paga.
Ele te dá a virtude, e subtraiu esta palavra
De teus atos; ele te dá a beleza
Ao vê-la em teu rosto; ele não pode
Elogiar-te senão naquilo que já existe em ti.
Então, não lhe agradeças pelo que ele te diz,
Pois o que ele te deve é o mesmo que lhe pagas.
Meu verso recebia sozinho toda a tua graça;
Mas agora perco o ritmo das palavras,
E minha frágil Musa muda de lugar.
Te dou, amor, teu adorável pretexto
De merecer o suor de uma pena mais valiosa,
Embora de ti teu poeta invente,
Ele rouba de ti, e a ti novamente paga.
Ele te dá a virtude, e subtraiu esta palavra
De teus atos; ele te dá a beleza
Ao vê-la em teu rosto; ele não pode
Elogiar-te senão naquilo que já existe em ti.
Então, não lhe agradeças pelo que ele te diz,
Pois o que ele te deve é o mesmo que lhe pagas.
William
Shakespeare
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