Noite,
noite após noite, uma outra noite
Veio
lembrar-me da beleza, cada
Noite
pensando as úlceras do açoite
Solar
sobre meus ombros. Noite herdada
De
noites ancestrais, áurea cadeia
De
lua entrelaçada a lua, estrela
Amalgamada
a estrela... A clara teia
Pescava
a solidão do sonho pela
Glória
do achado faiscante desta
Líquida
noite. Estranha, estranha festa
Em
que hoje me embebedas, noite ardente.
Mortalhas
no oriente e, no nascente,
Fogueiras
de alegria... Dura sorte,
Ter
de deixar para outra noite a morte.
Mário
Faustino
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