Tira
uma pena da asa de Gabriel
Troca
a tua língua pela de Luzbel
E
escreve
E
canta
O
que escutas do céu, o que avistas do inferno
E
breve
Encanta
O
eterno
E
planta
Eterno
O
breve
Amor,
água do lado de teu verso
Santo
que crucificas na coluna
Mais
íntegra, mais justa, embora obscura...
Sei
que a fome de rota te tortura;
Pois
lança à nossa frente a tua escuna
Sóbria,
derrota a bruma do universo
Mas
cura
Antes
a chaga destes olhos que a fortuna
Cega
apenas diviso o teu maná submerso
Em
mel
E
fel…
Mário
Faustino
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